Terapia Ocupacional

Terapia Ocupacional

Quando marcar consulta de terapia ocupacional?

É aconselhado marcar uma consulta de terapia ocupacional quando, em qualquer idade, alguma condição clínica (motora, cognitiva, emocional ou social) implicar dificuldade na realização das atividades do dia a dia, nomeadamente: cozinhas, vestir, comer, brincar, aprender, correr…

A terapia ocupacional pediátrica maximiza o potencial de cada criança ou adolescente para que este possa ser independente nas suas tarefas diárias em casa, na escola ou na comunidade, tal como o brincar, nos auto-cuidados, escrita ou alimentação.

Desta forma, a intervenção do terapeuta ocupacional nos menores visa essencialmente promover o desenvolvimento das competências motoras, cognitivo-percetivas e sensoriais em défice.

Para isso, são feitos jogos/atividades terapêuticas, treino do desempenho das várias tarefas da vida diária e também, em algumas situações, mudanças no ambiente ou nos equipamentos.

De referir que neste tipo de tratamento o envolvimento e a cooperação da família e da escola são essenciais para que todo o processo de terapia ocupacional pediátrica seja o mais rápido e eficaz possível.

SINTOMAS A TER EM CONTA:
  • Dificuldade no brincar
  • Dificuldades no controlo motor
  • Dificuldades de aprendizagem
  • Dificuldades na coordenação olho/mão
  • Dificuldade em acalmar-se ou autocontrolar-se
  • Dificuldade na motricidade global (ex.: correr e saltar)
  • Dificuldade em manter a atenção, manter-se sentado
  • Independência limitada na realização dos autocuidados
  • Dificuldade em aceitar a mudança na rotina ou no ambiente
  • Dificuldade na motricidade fina (ex.: desenhar, escrever, pintar)
  • Dificuldades de receção e reposta aos estímulos sensoriais (integração sensorial)
2 meses

Não sorri
Não leva as mãos à boca
Não segue os objetos com os olhos
Não reponde ao som

4 meses

Não sorri
Não segue os objetos com os olhos
Não segura a cabeça
Não emite sons
Não leva objetos à boca

6 meses

Não reponde a sona
Não emite sons
Não se interessa por alcançar objetos que estão ao seu alcance
Hipertonia (tensão muscular anormal)
Hipotonia (falta de tensão muscular)
Não expressa vínculos afetivo com os pais
Não rola
Não se ri

 

9 meses

Não se sustenta de pé com apoio
Não se senta com apoio
Não palra
Não responde ao nome
Não parece reconhecer pessoas familiares
Não olha para onde se aponta
Não transfere objetos de uma mão para a outra

12 meses

Não se sustenta de pé com apoio
Não procura objetos escondidos
Não aponta

18 meses

Não anda
Não aponta para mostrar objetos a outras pessoas
Não imita

 

2 anos

Não sabe reconhecer a função de objetos comuns como: escova, colher, garfo
Não imita
Não cumpre ordens simples
Marcha com desequilíbrio

3 anos

Dá quedas frequentes e não consegue subir e descer escadas
Desconhece o uso funcional de brinquedos
Não brinca ao faz de conta
Não cumpre ordens simples
Evita contacto ocular

4 anos

Não salta
Demonstra parca interação social
Não compreende os conceitos de “igual” e “diferente”
Usa a terceira pessoa em vez da primeira pessoa (palilalia)

 

Caso identifique um destes sinais de alerta, procure o médico ou pediatra e um terapeuta ocupacional. A Terapia Ocupacional pediátrica maximiza o potencial de cada criança ou adolescente para que este possa ser independente nas suas tarefas diárias em casa, na escola ou na comunidade, tal como o brincar, nos autocuidados, escrita ou alimentação.

Para além das sinas de alerta, a Terapia Ocupacional intervém nas seguintes patologias:

  • Paralisia cerebral
  • Perturbação do Desenvolvimento Intelectual
  • Perturbação de Hiperatividade e Défices de Atenção
  • Perturbação do Desenvolvimento e Coordenação Motora
  • Dificuldades específicas de aprendizagem
  • Síndrome de Down
  • Perturbação do Espetro do Autismo
  • Atraso Global do Desenvolvimento
  • Perturbações disruptivas do comportamento
  • Condições ortopédicas
  • Baixa visão

A terapia ocupacional para adultos e idosos ajuda-os a ultrapassar dificuldades emocionais, psicológicas e físicas, no sentido de estes conseguirem manter uma rotina diária satisfatória quer no trabalho quer em casa.

Neste âmbito, são desenvolvidas competências que permitem a cada indivíduo realizar atividades, de forma independente e segura, ligadas a autocuidados, tais como cozinhar, comer, vestir, entre outras.

Em alguns casos poderá ser necessário proceder a alterações no próprio domicílio, de forma a torná-lo mais funcional e potencialmente menos perigoso.

SINTOMAS A TER EM CONTA:
  • Dor crónica
  • Perda de memória (Alzheimer…)
  • Ansiedade com impacto na função
  • Dificuldades na gestão doméstica
  • Redução da mobilidade e da destreza
  • Não conseguir exercer normalmente o seu emprego
  • Problemas em gerir autocuidados (banho, vestir, comer)
  • Adaptação uma nova limitação (cirurgia, amputação, AVC)
  • Menor capacidade para realizar atividades que faziam parte da rotina
  • Sintomas depressivos: apatia, falta de motivação isolamento, recusa social